segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Silicose



A Silicose é uma forma de pneumoconiose causada pela inalação de finas partículas de Sílica (Dióxido de silício) cristalina e caracterizada por inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão.




Provoca, na sua forma aguda, dificuldades respiratórias, febre e cianose. Pode ser confundida como edema pulmonar, pneumonia ou tuberculose.


Foi identificada pela primeira vez por Bernardino Ramazzini, em 1705.


A silicose comumente afeta os mineiros, após anos de inalação da sílica presente no ar dos túneis e galerias. A sílica se deposita nos alvéolos pulmonares furando células e rompendo os lisossomos que derramam suas enzimas que destroem as células, ação conhecida como apoptose e como consequência os alvéolos. A silicose causa dificuldade respiratória e baixa oxigenação do sangue, provocando tontura, fraqueza e náuseas, incapacitando o trabalhador.





A silicose além de ser a mais antiga e mais grave das doenças pulmonares relacionadas é também a mais prevalente à inalação de poeiras minerais. É uma fibrose pulmonar nodular causada pela inalação de poeiras contendo partículas finas de sílica livre cristalina que leva de meses a décadas para se manifestar. Com uma evolução progressiva e irreversível a Silicose é considerada uma doença ocupacional que causa graves transtornos de saúde ao trabalhado e pode provocar incapacidade para o trabalho, aumento dos riscos de tuberculose, invalidez e, com certa freqüência, ter relação com a causa do óbito do paciente. A descrição da doença foi relatada há muitos séculos, no entanto a possibilidade de prevenção só foi cogitada a partir do século XX. A importância da prevenção e do combate à silicose motivou a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a lançarem em 1995, conjuntamente, um programa de erradicação da Silicose. As três formas mais importantes da sílica cristalina, do ponto de vista da saúde ocupacional são o quartzo, a tridimita e a cristobalita. Estas três formas de sílica também são chamadas de sílica livre ou sílica não combinada para distingüí-las dos demais silicatos.


São esses os Tipos de Silicose:

Silicose crônica: compromete de forma leve o pulmão, sendo um estágio inicial.
Silicose complicada: é observada a perda de peso, aparecimento de fibrose nos pulmões e falta de ar. Inicia o risco de desenvolver Tuuberculose.
Silicose acelerada: surge após exposição intensa. Os sintomas são próximos da Silicose complicada, sendo que desenvolvem doenças autoimunes e artrite reumatóide.
Silicose aguda : O risco de Tuberculose é eminente, o paciente tem uma perda de peso radical e falta de ar constante

Nenhum comentário:

Postar um comentário